Ministrada pelo criado do método, Paulo Pasquali – PhD, a Masterclass sobre o Transplante Celular Odontológico te coloca dentro da fisiologia do método.
O método TCO é resultado de estudos e pesquisas teóricas e práticas iniciadas em 2011. Desde então, controles são realizados constantemente em pacientes para acompanhar a timeline dos casos.
O TCO transforma a enxertia não autógena em padrão ouro, pois traz em sua essência dois super diferenciais: menor comorbidades e maior previsibilidade.
Durante seu mestrado, doutorado e pós-doutorado, Dr. Paulo passou por uma curva de aprendizado na busca por desenvolver uma técnica de enxertia que fosse fácil de aplicar, mas poderosa em seus resultados.
TCO
Mover, de um lugar para o outro.
Da célula, a proliferação celular, a fonte da vida.
Dentro da área de atuação do dentista.
Desde 2011, as pesquisas desenvolvidas na área de sangue medular e as técnicas aplicadas pelo Dr. Paulo Pasquali andaram em constante evolução. Desde o princípio, elas apresentaram ótimos resultados. Mas, havia um problema: eram complexas e com custos elevados.
Foi necessário se aprofundar na fisiologia, tanto do enxerto quanto do sangue, para realmente compreender o processo da neovascularização descobrir um novo mundo na enxertia óssea não autógena.
O entendimento da fisiologia humana tornou possível fazer do complexo, algo simples.
Toda grande mudança ocorre quando não estamos confortáveis ou satisfeitos com uma situação.
Os primeiros insights sobre o TCO aconteceram no início década de 2000. Naquele momento, a instalação de implantes era por inclinação, através de osso remanescente, sem enxertia.
Os implantes eram realizados de formas menos agressivas e invasivas, mas sem excelência.
Depois, com a enxertia autógena ilíaca era possível realizar enxertos de maxilas inteiras e implantes individualizados. Era possível realizar o sonho da individualização do paciente.
Mas, o custo era elevado. Era preciso um hospital, bloco cirúrgico e de seis a oito profissionais para realizar a enxertia do osso ilíaco. Além, claro, das comorbidades e cicatrizes deixadas no paciente.
Era o oposto da simplicidade e da acessibilidade.
Como todo processo evolutivo, a curva de aprendiza foi grande.
Enquanto os enxertos autógenos tinham excelentes resultados mas eram mais complexos, os enxertos não autógenos apresentavam exposições e fibroses que se mostravam um fator negativo que precisava ser resolvido.
Todo o profissional da odontologia e da implantodontia sabe o quão doloroso é enxergar uma exposição meses após o processo de enxertia nos pacientes.
Então, a partir de 2010, Dr. Paulo iniciou a jornada de busca e conhecimento para entender o que estava acontecendo nesse processo. Veio, então, o primeiro insight: o entendimento que a baixa circulação inicial no scaffold era o problema.
Entendimento do sangue como fonte da vida.
Entendimento da formação do tecido ósseo vital.
Consolidação do TCO como método.
Para entender e poder solucionar a falta de vascularização dos enxertos não autógenos era preciso buscar uma visão diferente do processo. Essa visão, chamada de visão 5D pelo Dr. Paulo Pasquali, é a busca do entendimento do processo de enxertia como um todo.
Altura, largura e profundidade dos biomateriais e do tecido ósseo.
O tempo necessário para o processo de formação óssea acontecer.
O interno e micro celular do enxerto, do biomaterial e da fisiologia do paciente.
Com inúmeros procedimentos em pacientes, realizando enxertos diversos com sangue de origem ilíaca, o mestrado foi um aprendizado essencial para a criação do TCO.
O sangue ilíaco era centrifugado, utilizava-se kits e centrífugas importadas, fazia-se a concentração das células tronco.
Tudo isso triplicou a formação de tecido ósseo.
Mas, ainda era muito complexo e reduzia a acessibilidade aos profissionais. Contudo, trouxe o entendimento do que era necessário, os cuidados que se deveria ter, o que poderia ser prejudicial ao enxerto e o que auxiliava o enxerto não autógeno a ganhar vida.
O doutorado deu continuidade aos estudos iniciados. Agora, a realização de maxilas totais com duplo seio maxilar e recuperação de rebordo total utilizando sangue ilíaco eram feitas de uma forma muito mais quantitativa.
O processo utilizava câmaras hiperbáricas para potencializar a enxertia durante 20 dias pós procedimento e utilizava concentrados de células tronco do sangue ilíaco com auxílio de hematologista.
Isso trouxe resultado excelentes, chegando à formação de tecido ósseo vital, ou seja: osso novo.
Mas ainda havia o problema da dependência de kits, de centrífuga, de hematologista e ainda era muito complexo para paciente e dentista.
O doutorado mostrou que as absorções dos enxertos autógenos não estão em nosso controle. Não há como controlá-las.
Análises de enxertos que mediam a morfologia e sua estrutura foram realizadas no quarto e no oitavo mês pós enxertias. O que se descobriu foi que as enxertias não autógenas com concentrado de sangue ilíaco tiveram resultados muito melhores, mantendo seu enxerto intacto ao longo dos meses.
Os estudos do pós-doutorado buscaram simplificar o processo de enxertia. Nesse momento foi possível realizar as mesmas cirurgias do doutorado, mas utilizando sangue medular sem necessidade de centrífuga, sem necessidade de oxigenoterapia hiperbárica e sem a necessidade de hematologista.
Iniciava um processo revolucionário:
O dentista e a técnica em saúde bucal, reabilitando uma maxila inteira, em apenas um sítio cirúrgico, com xenoenxerto e observando a formação de tecido ósseo.
Veio então a confirmação de uma busca que durou mais de 10 anos de pesquisa e mais de 30 de profissão. O TCO, Transplante Celular Odontológico, transformava o complexo em simples.
Estudos comparativos entre enxertias com sangue medular e enxertias com sangue periférico foram realizados em 24 pacientes durante o Pós-doutorado.
Através da utilização da cintilografia, foi possível comprovar a observação entre enxertos com o uso dos dois sangues sem remoção de material e compará-los. O resultado foi um índice de 40,02% a mais no aumento do tecido ósseo com a utilização do sangue medular mandibular em relação ao sangue periférico.
Você pode conferir mais sobre o estudo na Fase 4: consolidação do TCO.
O TCO já havia transformado as enxertias ósseas não autógenas em uma enxertia padrão ouro dentro do consultório do Dr. Paulo Pasquali.
Era preciso entender como o resto do mundo estava pensando a enxertia óssea para ter certeza que o TCO fazia sentido para outros profissionais da odontologia.
O que essa busca trouxe foi o entendimento que os países visitados, ícones na enxertia óssea e na implantodontia, falavam muito em comparativo de biomateriais e suas características.
Mas pouco ou quase nada era discutido a respeito dos métodos ou técnicas que deveriam ser aplicados aos biomateriais para melhorar os resultados das enxertias.
Essa busca trouxe a certeza que o método TCO possuia um valor único: ele permitia entender e lidar com o biomaterial dentro de um processo fisiológico
O método TCO é a realização de uma enxertia convencional, mas com a observação de detalhes fisiológicos que potencializam todo o processo e dão vida ao enxerto.
Observando a fisiologia, o método TCO une o melhor do autógeno com o melhor do não autógeno, deixando de lado suas complexidades e problemas.
Do autógeno:
A memória celular, a osteoindução e osteogênese.
Do não autógeno:
O arcabouço, a estrutura e arquitetura do biomaterial, de forma ilimitada.
Do autógeno:
A complexidade e comorbidades.
Do não autógeno:
A acelularidade e ausência total de fatores de indução.
A fisiologia humana requer um equilíbrio entre três pilares para formação de qualquer tecido, seja ele mole ou duro.
O TCO une estes três pilares para a formação de um tecido ósseo novo.
Condução: transportar, levar.
É a condução da vitalidade para o enxerto, realizada pelos biomateriais que utilizamos. São eles os arcabouços que sustentam o processo de formação óssea.
Indução: fatores que induzem as células desenvolverem suas funções.
É a indução das células realizada por vários fatores presentes no sangue. Como por exemplo: um osteoblasto deve formar tecido ósseo, um fibroblasto deve formar fibras colágenas.
Gênese: origem, formação celular.
É a formação celular que acontece a nível celular e onde os principais princípios do Transplante Celular Odontológico estão totalmente presente.
O método TCO preconiza o uso do sangue medular mandibular para potencializar os enxertos ósseos. Veja o comparativo:
O sangue medular mandibular possui maior proliferação celular em relação ao periférico. Isso garante uma maior capacidade de formar tecido ósseo.
O sangue medular mandibular é um sangue pronto, muito mais potente e sem necessidade de centrifugação. Por isso o nome fórmula de Deus.
O sangue medular mandibular possui maior presença de Linfócitos T. Assim, temos um enxerto mais limpo, com mais defesa e, portanto, menos agredido.
Há uma presença maior de concentração de fatores de crescimento no sangue medular mandibular. Isso remove a necessidade de centrifugação.
Existência de fatores estimuladores de maior poder e de maior concentração no sangue medular mandibular em relação ao periférico.
O sangue medular mandibular apresenta maior potência celular que, assim como a proliferação, traz mais capacidade de formação óssea.
Para garantir e testar a eficiência do TCO, um estudo realizou em um mesmo paciente duas enxertias ósseas em seio maxilar.
Do lado, enxerto com método convencional, utilizando osso particulado, sangue periférico e membrana. Do outro, enxerto com método TCO, utilizando osso particulado, sangue medular mandibular e barreira.
Através da utilização da cintilografia, foi possível observar os diferentes métodos de enxertia óssea em um mesmo corpo fisiológico e compará-los.
Coleta através de broca trefina de material para análise mostra o osso esbranquiçado, com pouca irrigação e pouco sangue e, portanto, pouca vida presente.
Já na coleta do material para análise laboratorial, o aspecto visual encontrado na enxertia com o método TCO apresentou uma enxertia irrigada, cheia de sangue e totalmente vitalizada.
Enxerto com método tradicional: parte rosa da lâmina mostra o osso novo.
Enxerto com método TCO: parte rosa da lâmina mostra o osso novo.
Após as comprovações, veja um exemplo de caso que passou de prótese total para implantes individualizados utilizando o método TCO.
Após 5 meses da enxertia não autógena realizada utilizando o método TCO, Dr. Paulo Pasquali fez um teste sobre o osso que havia encontrado.
Após anos de pesquisa, frustrações, busca por caminhos possíveis e descoberta de uma possibilidade que pode ser feita por todos profissionais para todos os pacientes, é a hora de difundir o método TCO e levar ao maior número possível de pessoas.
E, por que fazer isso? Porque é o sonho do nosso paciente.
Feito com ⚡ por setedoisdois
Ministrada pelo criado do método, Paulo Pasquali – PhD, a Masterclass sobre o Transplante Celular Odontológico te coloca dentro da fisiologia do método.
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